quinta-feira, 24 de novembro de 2011

plano de aula


PLANO DE AULA

OBJETIVO Essa atividade propõe, por meio de uma abordagem educomunicativa, produzir uma história em quadrinho que permita aos alunos criarem e vivenciarem, com textos e desenhos, este momento singular da História.

Exemplo:




ATIVIDADE Este plano de aula poderá abranger de forma interdisciplinar as áreas de Artes (para a pesquisa iconográfica e os conceitos de histórias em quadrinhos), Língua Portuguesa (para a construção de narrativa, diálogos e revisão de texto) e História.

Alguns conceitos básicos de HQs que os professores e alunos poderão adotar estão expostos no quadro acima, como, por exemplo, os tipos de “balões” e as onomatopéias,
dois componentes criadosespecificamente para essa linguagem.

O PAPEL DO EDUCADOR
O papel do professor nessa tarefa é colaborarcomos estudantes no sentido de Incentivá-los a integrar, de forma interdisciplinar, seus conhecimentos e emoções,
para que se percebam capazes de representar a nossa história pormeio das histórias em quadrinhos.

MULTIPLICANDO
Os quadrinhos produzidos, depois de serem apresentados para os estudantes em sala de
aula,deverão ser expostos na escola, incentivando outros professores e alunos de outras séries a participar em desta proposta.

DESENVOLVIMENTOProduzir uma história em quadrinhos é, em geral,uma atividade coletiva(há quem escreva,quem desenhe, quem pinte)e pode ser desenvolvida em três etapas:

–Primeira etapa:
após a pesquisa sobre o tema, cada grupo terá uma abordagem diferente. O professor
de Língua Portuguesa pode incentivá-los tomando como apoio a idéia de que quadrinhos são seqüenciais e, portanto, contam uma história que tem começo,meio e fim.

Nessa etapa, os alunos irão escrever
as falas para seus personagens e começar a dividir a ação em quadros.

–Segunda etapa:
é a hora da escolha do posicionamento para os personagens nos quadros,e a partir daqui entra em cena o professor de Artes.
A criatividade dos alunos para desenhos e cores darão vida aos textos por eles mesmos criados a partir das aulas e por meio de pesquisas.

–Terceira etapa:
após a execução das histórias em quadrinhos,os alunos organizarão uma exposição
dos trabalhos –os quadrinhos produzidos e as pesquisas visuais –, que podem ser afixados em papel cartolina, como painéis que serão apresentados e expostos para toda
a classe.

– Quarta etapa: faça um novo grande círculo nA sala de aula e peça aos alunos que façam uma reflexão conjunta sobre a experiência que tiver a mao aprender(e apreender)
os conceitos de História e ao recriar, com os próprios estilos de histórias em quadrinhos, o tema estudado.





Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema


Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Criar textos que relacione imagem e diálogo de forma criativa e lúdica; Unir duas expressões: a literária e a artística. Aprender a criar histórias com o portador textual: quadrinhos; Apropriar-se da escrita formal; Ilustrar os textos através de ferramentas tecnológicas; Desenvolver uma história que conjugue texto e imagem através de um software.
Duração das atividades
Uma seqüência de atividades de 8 aulas
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Verifique quais são os conhecimentos que os alunos possuem sobre o gibi. Discussão sobre o que é o gibi? Como criar histórias. A utilização do software- HAGAQUÊ.
Estratégias e recursos da aula

Orientações didáticas
  • É fundamental que o professor pesquise sobre o processo de produção de um gibi.
  • É importante que o professor organize uma caixa ou um espaço na sala de aula com diferentes gibis. Estes podem ser obtidos através de doação. Para servir de repertório para os alunos.
  • Estimule os alunos a lerem as histórias e trocarem suas impressões sobre as mesmas.
  • O projeto deve ser debatido com os alunos e suas sugestões devem ser levadas em consideração;
  • Caso seja possível, utilize os recursos de internet para enriquecer as pesquisas, troca de e-mail e até mesmo um projeto colaborativo com outra classe.
  • Estimule a criatividade dos alunos e faça intervenções para que o estudo da língua seja um dos elementos –chave.
  • Organize o trabalho em duplas, pois a produção será valorizada por conter pelo menos 2 contribuições.A dupla produtiva estimula aos alunos a aprenderem uns com os outros.
  • Converse sobre a importância do trabalho em grupo e quais devem ser os procedimentos em momentos de conflito;
  • Socialize as descobertas de cada aluno com todos os outros;
  • Explicar aos alunos o que é o Storyboard e sua importância para o desenvolvimento da atividade.
Storyboard- Descrição quadro a quadro- contendo informações do cenário, personagens e diálogos. Ou seja é o planejamento de cada quadro da história. Como se irá trabalhar com um software o Hagaquê, é necessário, escolher antecipadamente as figuras, cenários e diálogos para otimizar o tempo. Esse banco de dados deve ser disponibilizado em uma pasta do computador de acesso a todos os alunos. O Storyboard pode ser feito em uma folha de sulfite dividida em vários quadros.
  • Que o projeto desenvolvido não tenha um fim em si mesmo, mas que gere desejo por descobrir outros assuntos. É importante sempre enfatizar para os alunos que o conhecimento é algo que não tem fim, sempre há algo a descobrir.
Socializar a idéia do projeto com os alunos.
Esse primeiro contato com o p rojeto é fundamental para o sucesso de seu desenvolvimento. Os alunos precisam se sentir parte dele, e portanto consultados e desafiados.

O planejamento pode ser coletivo, feito em uma cartolina para se ter certeza que todos estão acompanhando todas as fases.
Envolva os alunos também na captação de recursos, fazendo uma campanha para arrecadação de gibis na escola.
Comunique os pais sobre o projeto, esclareça possíveis dúvidas e torne-os também parceiros do projeto.
Escolha da temática:
  • A dupla de alunos pode negociar e escolher um livro infantil ou um capitulo, por exemplo o Harry Potter, o desafio seria transformá-lo em uma história de gibi;
  • Os alunos podem escolher um capítulo de um livro, como por exemplo, o Harry Potter e transformá-lo em uma história de gibi;
  • Ou ainda, continuar uma história finalizada, imaginando como seria , a continuidade da história dos contos de fada, o que acontece depois dos felizes para sempre.
  • Pode-se escolher um gênero, histórias de medo, no qual o desafio seria dar um final humorístico às histórias.
  • Os alunos podem selecionar um fato do mês, por exemplo, as Olimpíadas de Pequim e criarem histórias sobre ela.
  • Uma outra possibilidade seria criar uma história a partir de uma música.
Seqüência didática
1. Escutar o programa que fala sobre como o gibi pode ser utilizado em sala de aula
Gibi em sala de aula

2. Entregar uma pequena história para as duplas e pedirem para analisar quais elementos aparecem.O professor pode ir registrando em um cartaz as ponderações dos alunos. (balões, sons que aparecem, seqüência, etc.). Caso não apareça algum elemento, o professor como parceiro mais experiente deve contribuir, nomear, por exemplo as onomatopéias.

3. Faça uma brincadeira para garantir que os elementos, ou seja a relação entre símbolo e mensagem estejam claras para todos. Faça quadrinhos com mensagens em cartões, divida a classe em grupos e um representante de cada grupo por vez, deve sortear um cartão e representar para a equipe através de mímica ou desenho, caso o grupo no tempo determinado acerte a equipe ganha um ponto, vence a equipe que tiver o maior número de pontos. Certifique-se que mesmo a equipe não ganhe o ponto, aprenda e adquira o conhecimento. Enfatize que o objetivo da brincadeira é aprender!

4. Eleger a temática;

5. Discutir o roteiro; (personagens, cenários, diálogos, trama, etc.)

6. Apresentar cada um dos elementos que compõem as histórias em quadrinhos e suas funções.

7. Converse com eles sobre a idéia de movimento e como ela é obtida através do desenho compare com a animação. Utilize o filme: Animando do site portacurtas, pois este é uma brincadeira sobre o movimento.



8. Elaborar o story-board. Nessa fase é preciso que o professor faça boas intervenções para a riqueza das histórias.

9. Ensinar os alunos a usarem o HAGAQUÊ. É um programa bem intuitivo, mesmo os alunos que não são alfabetizados formalmente o utilizam com muita facilidade.




HAGAQUÊ:
Um editor de histórias em quadrinhos com fins pedagógicos. O HagáQuê foi desenvolvido de modo a facilitar o processo de criação de uma história em quadrinhos por uma criança ainda inexperiente no uso do computador, mas com recursos suficientes para não limitar sua imaginação.






 
Para fazer o downnload do programa:
10. O HAGAQUÊ permite inserir fotos, com uma câmera digital, os alunos podem ser também personagens de suas histórias
.
11. Caso possua internet, construir um banco de imagens ou como opção CD-ROM com cliparts para que o aluno possa construir suas histórias.

12. É importante que as duplas possam ler as histórias dos colegas e opinarem de forma construtiva. Essa ação demonstra para os alunos que todos podem se ajudar.

13. Revisar coletivamente os textos, identificando possíveis erros ortográficos.

14. Pode-se fazer um concurso entre os alunos para elaboração da capa do gibi. Para manter a imparcialidade, alunos de outras classes podem escolher o vencedor. Nessa fase é imprescindível conversar com os alunos sobre o valor de cada trabalho e que o escolhido representará a dedicação de todos.

15. Marcar uma data para o lançamento do gibi, convide os pais para participarem.
Dica:
1- Para alunos na fase inicial de alfabetização, pode-se propor a criação de tirinhas. No site da turma da Mônica, há vários exemplos para discutir com os alunos. Pode-se recortar também tiras de jornal e analisar as diferenças.








2- Para incentivar a pesquisa de campo, os alunos podem entrevistar um profissional de histórias em quadrinhos por e-mail , ou ainda fazer uma pequena vídeo-conferência através de site de conversa instantânea ou o SKIPE . Para este recurso é necessário que o entrevistado possua web-cam. Para qualquer uma das estratégias é importante fazer antecipadamente o roteiro de perguntas com os alunos.
3- Faça uma visita a uma editora e conheça todo o processo de elaboração de um gibi. Registre o passeio com fotografias, para facilitar o acesso ao processo, quando ele for retomado em sala de aula.
4- Associe-se a alguma comunidade virtual ou lista de discussão que discuta o tema- quadrinhos, esse tipo de troca é muito interessante para o professor, pois representa uma ampliação de recursos e contatos.
Recursos Educacionais
Nome
Tipo
Recursos Complementares
Sulfite, cartolina, gibis, HAGAQUÊ, computador se possível internet e câmera digital. Fontes de Pesquisa: http://www.nied.unicamp.br/~hagaque/ http://www.monica.com.br/comics/seriadas.htm http://www.sobresites.com/quadrinhos/ http://www.monica.com.br/comics/tirinhas.htm
Avaliação
Relacionar o avanço de cada aluno com a elaboração do projeto em termos: - Escrita - Criatividade - Trabalho em grupo - Relação texto- imagem
Objetivo geral
Ler e compreender comics.
Objetivos específicos
Identificar os elementos de comics que trazem sentido de humor e/ou ironia ao contexto, identificar características de personagens, reconhecer o uso do Imperative (affirmative and negative), ampliar vocabulário.
Conteúdo
Leitura com compreensão de comics, verbos no Imperativo.


Procedimentos
1) Se possível projete apenas os 2 primeiros quadrinhos do Classic Peanuts para que a partir dessa observação e leitura, os alunos possam formular hipóteses sobre o conteúdo da HQ.

2) Com base nas hipóteses, peça para que imaginem o final da história.

3) A seguir, projete Classic Peanuts inteiro ou faça com que os alunos o tenham em mãos, em grupos de três ou quatro, e peça para que o observem como um todo e identifiquem sua origem.

4) Converse com os alunos sobre o que sabem sobre HQ. É interessante descobrir se conhecem sua origem, se alguma vez perceberam que seqüências semelhantes de imagens e palavras já apareciam nas pinturas pré-históricas nas cavernas, nas cerâmicas de povos da antigüidade, por exemplo.

5) Pergunte a eles se aquela forma de comunicação tem a mesma finalidade das HQ de hoje.

6) Faça uma leitura expressiva em voz alta do texto todo.

7) Peça para os grupos que, se necessário, pesquisem no dicionário o significado das palavras desconhecidas, registrando no caderno o novo vocabulário.

8) Socialize com a classe as palavras destacadas e o vocabulário pesquisado, chamando a atenção para expressões como: lying around; anybody; mind your own business; maybe you should.

9) Oralmente, questione os grupos sobre a história para verificar se há compreensão.

10) Embora não seja desenho animado é possível notar movimentos e ações que estejam acontecendo ou tenham acontecido. Faça com que os alunos identifiquem características da HQ que nos remetem às idéias de movimento e ação e de que forma (implícita ou explícita). Neste caso, são ativados nossos conhecimentos sobre causas e conseqüências.

11) Em HQ a interpretação de cada leitor é caracteristicamente subjetiva e muito pessoal, daí ser producente uma reflexão coletiva e uma discussão a respeito das diferentes maneiras de compreender Classic Peanuts.

12) Peça aos grupos que localizem nos quadrinhos (panels) imagens ou palavras que tragam o sentido de humor e/ou ironia.

13) Socialize essas descobertas com a classe para que notem o que cada grupo concluiu sobre esses elementos bastante comuns em HQ.

14) Peça aos grupos para destacarem os personagens e apresentarem as características de cada um, a partir dessa história em quadrinhos. Lembre a eles que os diálogos e o desenvolvimento das ações podem dar bons indícios.

15) Peça ainda que façam analogias entre os personagens dessa história e outros que conheçam.

16) Organize com a turma uma apresentação para que cada grupo exponha seu trabalho, com imagens que ajudem a ilustrar e justificar suas escolhas.
*Rozeli Alves é mestranda em Psicologia da Educação pela PUC-SP e professora de inglês da rede pública de São Paulo.





quinta-feira, 17 de novembro de 2011

contextualizando a mudança da teoria e prática

Com a chegada da tecnologia digital na escola como mais uma ferramenta de ajuda no processo ensino-aprendizagem, nota-se a necessidade dos professores de mudarem sua prática educativa. Ao ler a entrevista de Pedro Demo sobre os desafios da Linguagem no século XXI, notei a importância do computador e da internet na vida educacional do aluno, já que quando ele crescer e for ao mercado de trabalho precisará dele para experiência profissional. Nesse sentido a escola precisa acompanhar essa mudança, começando pelo professor, pois ele é a figura fundamental nesse processo, “ele é a tecnologia das tecnologias e deve se portar como tal”. (Pedro Demo) Para Pedro demo, a pedagogia precisa um professor diferente, não só para dar aulas, que seja tecnologicamente correto, que participe do mundo digital. Não podemos esquecer que mudando nossa prática pedagógica, mudaremos também o desempenho de nossos alunos, com diálogo franco e aberto juntos, professores e alunos transformarão o processo de ensinar e aprender em processo de construção do conhecimento, mudando de maneira significativa o processo educacional e formará cidadãos críticos e participativos da sociedade em que vivem.

HISTÓRIA EM QUADRINHO


ESTE PLANO DE AULA FOI ELABORADO ATRAVES DE PESQUISAS E SUGESTÕESS DOS NOSSOS ALUNOS, FOI SATISFATÓRIO TRABALHAR COM ESTE TIPO DE TEXTO, POIS OS MESMO FORAM ENCONTRADOS EM SITES E BIBLIOTECA DA ESCOLA, MAS O QUE NOS CHAMOU ATENÇÃO FOI O INTERESSE DOS ALUNOS EM MANUSEIAR OS COMPUTADORES PARA REALIZAR NOVAS PESQUISAS.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Ensino Especial

A Educação Especial é o ramo da Educação, que ocupa-se do atendimento e da educação de pessoas com deficiência em instituições especializadas, tais como escola para surdos, escola para cegos ou escolas para atender pessoas com deficência mental. Dependendo do país, a educação especial realiza-se fora do sistema regular de ensino. Nesta abordagem, as demais necessidades educativas especiais que não se classificam como deficiência não estão incluídas. Não é o caso do Brasil, que tem uma Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) e que inclui outros tipos de alunos, além dos que apresentam deficiências.
A Educação Especial é uma educação organizada para atender especifica e exclusivamente alunos com determinadas necessidades especiais. Algumas escolas dedicam-se apenas a um tipo de necessidade, enquanto que outras se dedicam a vários. O ensino especial tem sido alvo de criticas, por não promover o convívio entre as crianças especiais e as demais crianças. Por outro lado, a escola direcionada para a educação especial conta com materiais, equipamentos e professores especializados. O sistema regular de ensino precisa ser adaptado e pedagogicamente transformado para atender de forma inclusiva.
A Educação Especial denomina tanto uma área de conhecimento quanto um campo de atuação profissional. De um modo geral, a Educação Especial lida com aqueles fenômenos de ensino e aprendizagem que não têm sido ocupação do sistema de educação regular, porém tem entrada na pauta nas últimas duas décadas, devido ao movimento de educação inclusiva. Historicamente a educação especial vem lidando com a educação e aperfeiçoamento de indivíduos que não se beneficiaram dos métodos e procedimentos usados pela educação regular. Dentro de tal conceituação, no Brasil, inclui-se em Educação Especial desde o ensino de pessoas com deficiências, transtornos globais do desnevolvimento e altas habilidades/superdotação, passando pelo ensino de jovens e adultos, alunos do campo, quilombolas e indígenas, até mesmo o ensino de competências profissionais.
Dentre os profissionais que trabalham ou atuam em Educação Especial estão:Educador Físico, Professor, Psicólogo, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo e Terapeuta Ocupacional, entre outros.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós, deixam um pouco de si, levam um pouco de nós." (Saint Exupéry) se quiser



se quiser mais frases sobre ecucação especial procure nesse blog